(Coleção Búfalo, nº 19)
Eis uma novela notável.
Descobri-a em minha casa mal me despertou o interesse pela leitura, mas este é o quarto exemplar que me passou pelas mãos, descoberto recentemente num alfarrabista, já que os outros acabaram destruídos por razões desconhecidas.
O autor é um Silver Kane ainda bastante jovem, acabado de sair das masmorras franquistas, mas já numa fase de maturação assinalável, capaz de transmitir ao leitor um espectro de emoções mui variado. A passagem em que se descreve o repouso, num estábulo completamente escuro, de uma mulher doente que toca o corpo frio de um morto cuja presença lhe era desconhecida enquanto a porta se abre para deixar passar mais um utente do espaço, bem armado e bem perigoso, é digna de qualquer filme de terror. Mas toda a novela é bem violenta.
A capa, de Provensal, está muito bem elaborada e reflecte mais uma passagem de grande suspense da obra onde se vê uma jovem, formosa e escultural, muito assustada, em risco de ser apunhalada por alguém cuja sombra está projectada na parede, vendo-se, no entanto, uma mão a empunhar a faca ameaçadora, enquanto um gun-man toma a sua defesa e aponta a pistola ao potencial assassino. Mas por que não dispara? Existirão mais indivíduos armados? Ou já não terá balas no tambor?
O autor é um Silver Kane ainda bastante jovem, acabado de sair das masmorras franquistas, mas já numa fase de maturação assinalável, capaz de transmitir ao leitor um espectro de emoções mui variado. A passagem em que se descreve o repouso, num estábulo completamente escuro, de uma mulher doente que toca o corpo frio de um morto cuja presença lhe era desconhecida enquanto a porta se abre para deixar passar mais um utente do espaço, bem armado e bem perigoso, é digna de qualquer filme de terror. Mas toda a novela é bem violenta.
A capa, de Provensal, está muito bem elaborada e reflecte mais uma passagem de grande suspense da obra onde se vê uma jovem, formosa e escultural, muito assustada, em risco de ser apunhalada por alguém cuja sombra está projectada na parede, vendo-se, no entanto, uma mão a empunhar a faca ameaçadora, enquanto um gun-man toma a sua defesa e aponta a pistola ao potencial assassino. Mas por que não dispara? Existirão mais indivíduos armados? Ou já não terá balas no tambor?
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