sexta-feira, 22 de maio de 2015

BUF090. O desertor

(Coleção Búfalo, nº 90)

Joe Leymar partiu em busca do irmão desaparecido, alistando-se no corpo de rurais da Califórnia com o objetivo de lhe ser atribuída uma missão que lhe facilitasse o objetivo.
Rumores que o envergonhavam acerca do envolvimento de Edward com uma quadrilha de foragidos não o fizeram desistir, Pelo contrário, fizeram-no procurar a mulher que parecia estar na origem da mudança de comportamento do irmão.
Joe acabou por ser aprisionado pelos foragidos e com a ajuda de Edward conseguiu escapar. Seria este ato do irmão ditado pelos laços familiares? Ou estaria este a cumprir alguma missão.
Aqui termina este ciclo Búfalo com um livro muito interessante de David Ó Malley.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

BUF089. Dois punhos e um revólver

(Coleção Búfalo, nº 89)

Quando o pai morreu, Wanda herdou um rancho, algumas reses e uma hipoteca de 20000 dólares a satisfazer num curto prazo. O seu credor era um dos poderosos da terra sempre pronto a aproveitar-se da momentânea fraqueza dos seus vizinhos.
A situação de Wanda agravou-se quando os roubos começaram a afetar as suas terras e quando os seus vaqueiros desmotivaram e deixaram a situação ao Deus dará.
Desesperada, pediu ajuda à tia Carolina, mas a velha senhora respondeu-lhe que a situação também não era boa e não a podia ajudar. Mas, sem ela saber, enviou um vaqueiro, Hugh Hallowan, para se aperceber da situação da sobrinha e, com ele, enviou 30000 dólares.
Hugh fez-se passar por vagabundo quando chegou ao rancho de Wanda no qual pediu trabalho. Em breve, a sua destreza se tornou notória e se apercebeu de que alguém existia entre os vaqueiros que jogava contra a patroa e que havia alguém externo interessado na situação de ruína da jovem. E com dois punhos e um revólver conseguiu trazer de novo a esperança ao rancho de Wanda.

domingo, 17 de maio de 2015

BUF087. O falso salteador

(Coleção Búfalo, nº 87)
Este livro tem muitas semelhanças com outros livros de Jesus Navarro que nos aparece com pseudónimos de Cliff Bradley e Jess Mc Carr. Ele volta ao tema do pistoleiro que não é má pessoa e que encontra uma família hospitaleira ficando impressionado com a beleza da jovem (tal como em «ChollaJim») e passando a protegê-la. Mais uma vez este pistoleiro de bom coração encontra um homem morto de quem assume a identidade para descobrir a razão de um bilhete com palavras suspeitas (tal como em «Noite de Terror»). E este pistoleiro é um homem de palavra, com honra (tal como em «Alma de Pistoleiro»).
Lester Prince fugiu da terra natal por ter morto um homem em legítima defesa, tencionando regressar quando os ânimos serenassem e tudo fosse esquecido. Chegou a Vernal assumindo a identidade de outro homem e entrou num grupo (identificado com mórmons) que preparava um assalto. A sua colaboração com o xerife levou à prisão desses falsos religiosos que pretendiam enriquecer com facilidade.
Ao contrário de «Alma de Pistoleiro», tudo acabou bem. E Lester levou a bela Ruth no regresso à sua terra natal.

terça-feira, 12 de maio de 2015

BUF086. Estrela furada

(Coleção Búfalo, nº 86)


Joel Rose, tenente do exército da união, recusou fazer avançar as suas tropas contra um conjunto de sulistas num momento em que estes já estavam dizimados, mas recusavam render-se. Foi acusado de cobardia e perdeu o seu posto, sem do expulso. Regressado à terra natal, o pai recusou ouvi-lo e recebê-lo.
Mas o destino não foi totalmente cruel…
O xerife Dan Colman, acreditando nas suas qualidades, contratou-o como ajudante e Joel pôde refazer a sua vida, desaparecendo em pouco tempo o odioso estigma. Infelizmente, em determinado momento, Dan foi morto com uma bala que lhe atravessou a estrela e atingiu o coração. Joel vingou-o e a estrela furada passou a acompanhá-lo na sua nova vida.
Eis Johnny Garland num belo texto e tema, com passagens que nos vão acompanhar durante alguns dias.


domingo, 10 de maio de 2015

BUF085. Vingança trágica

(Coleção Búfalo, nº 85)
Eram três meninas, lindas, detentoras de razoável fortuna: Janet, a mais velha, era sonhadora, romântica, dotada de espiritualidade estranha. Grace, fria, calculista, despótica, com muita dose de inveja, o que a tornava rancorosa, Olívia, tímida como gazela, mansa como cordeirinha. Todas eram cortejadas por um jovem vizinho e o sonho dos pais era a união dos ranchos. Mas o rapaz não se decidia e de todas queria favores. Dizia que amava Grace, mas beijava Janet e Olívia. Até que um dia, Janet o apanhou numa gruta em que se tinham refugiado de uma tempestada e confessou-lhe o seu amor inigualável: "Amo-te com o ímpeto selvagem de uma leoa com cio". Quando um homem ouve isto, o seu punhal parece o de um leão... e a tragédia começou aqui.
Um lote de mortes na família das meninas acaba por lançar as culpas sobre o rapaz que acabou por ter de fugir para não ser enforcado. Passados anos, regressou e, em duelo com o filho entretanto nascido das carícias daquela noite, deixou-se balear ao saber quem ele era. Apenas ficou ferido, pelo que se reacendeu a vontade de o enforcar. "Nada parecia poder salvá-lo. A corda já lhe roçava o pescoço, mas..." Uma das maninhas, entretanto morta em acidente, coitada, deixara uma carta em que contava todas as malvadezas em que se envolvera para se vingar dele. Uma vingança trágica que arrastou a maior parte da família... e o rapaz, já homem maduro, pôde finalmente desfrutar do seu verdadeiro amor e da companhia do filho.
A escrita de Raf G. Smith por vezes roça o anedótico e é excessivamente teatral. Mas sempre gostei muito deste livro, um dos primeiros que comprei naqueles tempos...

quinta-feira, 7 de maio de 2015

BUF083. Sem direito a sepultura

(Coleção Búfalo, nº 83)

Depois da Guerra da Secessão, um capitão do Exército do Sul, derrotado, regressa à sua terra, Yuma e vê o seu rancho ocupado e repartido por quatro indivíduos que entendiam ter direitos sobre ele por terem estado do lado dos vencedores. Reclama a sua propriedade e é abatido sendo abandonado no deserto, sem sepultura…
Os anos passaram e a narrativa evolui para o crescimento e maturação de um filho deste combatente o qual um dia abandona a comodidade do lar para procurar trabalho e procurar os assassinos do seu pai.
Este livro é uma narrativa com alguns momentos engraçados, como a presença do novato no meio de um conjunto de homens calejados para o transporte de gado. Deixa, no entanto, aquela ideia de que as coisas se compõem para o jovem atingir os seus objetivos, mas nem por isso deixa de ser de agradável leitura. A capa, da autoria de Longeron, e o título parecem sugerir que se trata de mais uma novela cheia de violência, mas isso não acontece. Houve um elemento dissuasor, para além da excelente descrição da vida de um vaqueiro: atente-se na interrogação de pé de página inserida nessa capa: entre a vingança e o amor qual venceria? Claro que a resposta só poderia ser uma.

domingo, 3 de maio de 2015

BUF082. O cow-boy e a índia


(Coleção Búfalo, nº 82)

Esta é a história de uma jovem índia, «Raio de Luar», que encontramos em fuga à sua tribo onde lhe estava destinada a união com um guerreiro sanguinário e de um «cow-boy», James Carson, que, farto de conduzir caravanas para o Oeste distante, procurava um lugar para trabalhar e estabelecer a sua vida. Ambos fugiam assim de algo.
Quis o destino que James encontrasse «Raio de Luar» quando esta fugia de dois brancos que pretendiam abusar dela. E a novela desenvolve-se, a partir daí, num conjunto de situações em que os dois jovens se auxiliaram mutuamente nos múltiplos perigos que enfrentaram. A jovem índia demonstrou que a palavra reconhecimento tinha um elevado valor na sua cultura.