terça-feira, 20 de dezembro de 2016

BUF130. Guerra, Morte e Fogo

(Coleção Búfalo, nº 130)
A ação desta novela decorre durante a Guerra da Secessão, acompanhando alguns dos seus episódios, designadamente o faustoso início em Forte Sumter e a progressiva derrota das forças sulistas e dos seus ideais.
Benet traz-nos algumas considerações sobre o comportamento de outras nações, como a França e a Inglaterra, que considerou interessadas no apoio aos estados rebeldes com o objetivo de enfraqueceram os Estado Unidos.
Para além desses aspetos, a novela é uma mão-cheia de traições materializadas em indivíduos que se alistavam num exército para servir as forças inimigas o que chegou ao próprio elemento feminino. O disfarce com o fardamento do adversário foi mais um artifício a que a principal personagem da novela recorreu, embora sem consciência que entre os seus dominava um indivíduo a soldo do inimigo. Enfim…
Finalmente, trata-se um livro com consecutivas quebras na ação, a qual por vezes se interrompe para ser reatada bastante tempo depois o que se torna um tanto desconfortável.
Tirando estes aspetos negativos, «Guerra, Morte e Fogo» é interessante de ler.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

BUF129. O rancho dos enforcados


(Coleção Búfalo, nº 129)

James Lawer matou um homem que o quis enganar ao jogo, fazendo batota, roubando-o a ocultas... James, ao descobrir a aldrabice, travou com ele um duelo leal e matou-o. 

Apesar de tudo, quiseram prendê-lo, acusando-o de assassínio, e então viu-se obrigado a atingir outro homem para poder fugir depois de a família ter recusado dar cobertura à sua estadia no local onde nascera. 

Naquela fuga, James foi atingido por uma bala nas costas e esteve a ponto de passar na prisão a melhor fase da sua vida. Teve a sorte de ser encontrado por uma quadrilha e o próprio chefe extraiu-lhe o projétil. Desde então, o rapaz permaneceu ao lado de um velho bandido, pródigo em pensamentos profundos, sem que nada os tenha separado. 

A intenção do chefe do bando era convertê-lo em bandoleiro, mas ele não servia para isso. Acompanhou a quadrilha para um assalto ao Banco, mas à última hora arrependeu-se e não foi capaz de o fazer. Três dias mais tarde, afastava-se da quadrilha sem ter aceitado a parte que lhe cabia naquele roubo em que não chegou a ajudar, sendo acompanhado pelo velhote.

Chegados a Amarillo, resolveram apoiar uma família que andava a ser perseguida por um bando de facínoras que se comprazia em enforcar os elementos do rancho e procuraram estabelecer ali o seu novo lar. Acabaram por mostrar que uma das principais figuras da cidade era o cabecilha do bando de facínoras.

Eis um livro muito interessante, de um autor totalmente desconhecido, William Smith. A regeneração do jovem e do velho bandido sentem-se ao longo da leitura, são sempre acompanhadas de tiradas filosóficas bem respeitáveis e fica demonstrado que, por vezes, é o acaso que leva as pessoas por um bom ou mau caminho. Neste caso, o lado bom foi o mais forte.

A capa será talvez das piores que encontrámos na Coleção Búfalo, embora nesta fase já se sentisse uma degradação de qualidade nas mesmas. Para acompanhar a novela, vamos utilizar ilustrações disponíveis do grande Cortiela, chamando-se, no entanto, a atenção para o facto de nada terem a ver com a história publicada.


Esta obra será publicada a partir de 09/01/2022.

BUF129.01 A fuga do filho assassino

BUF129.02 Salvo por uma quadrilha

BUF129.03 Tensões no seio da quadrilha

BUF129.04 Oração de arrependimento do velho bandido em momento de separação

BUF129.05 A compra de metade de «O rancho dos enfo...

BUF129.06 À procura de uma equipa

BUF129.07 O chefe oculto

BUF129.08 A calúnia persegue sempre o fugitivo

BUF129.09 Uma tarefa para o homem que não gostava de trabalhar

BUF129.10 Uma visão do inferno antes de um homem ser arrastado para a forca

BUF129.11 De novo no seio da família

BUF129.12 Saldar uma dívida de gratidão

BUF129.13 Espanto numa família de gente séria

BUF129.14 Mais enforcados no «rancho» e uma revelação inesperada

BUF129.15 O insólito caso do xerife salvo pelo bandido

BUF129.16 Epílogo

domingo, 18 de dezembro de 2016

BUF128. A lei morreu



(Coleção Búfalo, nº 128)


"Cavalgava para Watertown seguido pelo manietado Alan Rush e pelos dois cadáveres que valiam cinco mil dólares cada um.
Outras pessoas dirigiam-se também para aquele povoado do planalto: um pistoleiro recém-saído do cárcere; uma rapariga expulsa de Abilene; um velho pesquisador de ouro, acompanhado dos seus burros... e a morte, vestida com o seu melhor traje de gala.
Todos tinham como ponto de chegada Watertown, mas de todos, foi a morte a primeira a chegar. Os abutres tinham fome e estreitaram os seus círculos olhando a carcaça."
Henry Keystone trata com um nível elevado o terror que estas chegadas provocaram na cidade e conseguiu acrescentar-lhe a magia de alguém que no interior da mesma tratava de limpar o caminho de possíveis obstáculos fazendo crer que a hora da vingança tinha chegado
A capa, não assinada, mostra um aspecto do duelo final na cidade.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

BUF127. Gordon voltou



(Coleção Búfalo, nº 127)


Gordon Eyster fugiu de Rockhill depois de matar o xerife e com um saco de notas no cavalo. Durante mais de vinte anos errou pelo Oeste sendo uma referência entre os pistoleiros. Um dia, pensou em voltar à cidade onde tinha nascido. Seria reconhecido? Como estariam os familiares de quem nunca mais tivera notícias? Mal imaginava que iria enfrentar um jovem quase igual ao xerife que tinha abatido e que se iria relacionar com alguém que parecia o seu próprio pai. E também ignorava que aquela que era uma criança agora, na sombra, fazia algo contra os seus.
Eis um livro interessante de J. Tell que merece ser lido na totalidade

sábado, 10 de dezembro de 2016

BUF126. Um dólar de prata

(Coleção Búfalo, nº 126)
"...
- Tenho trinta anos: mais doze do que tu. Viajei sempre sozinho sem amar ninguém, sem recordar quem quer que fosse que ficasse para trás. E, agora, as coisas serão piores. Não. Não direi nada a teu irmão. Mas tu vais prometer-me uma coisa.
- Sim, Sr, Everitt.
- Deixarás de amar-me. Esquecerás isso e os beijos que ofertaste a este pistoleiro. Esquecer-me-ás e nunca te lembrarás de mim. Tem de ser como se nunca me tivesses amado.
- Você... você quer que eu faça isso...?
- Sim, Netty; é isso que eu quero.
A rapariga baixou a vista. A sua voz foi como um lamento e Dave Everitt viu as lágrimas nos olhos da rapariga, contidas com dificuldade.
 -- Então, senhor Everitt, se você assim o quer, deixarei de amá-lo."
Lou Carrigan tem mais de duzentos registos em Portugal através de livros publicados pela APR, Da IBIS, apenas percecionámos um. É um autor ainda muito prestigiado em Espanha e que julgamos em atividade, já que começou um pouco mais tarde do que os "clássicos". Os seus primeiros livros chegaram até nós na década de sessenta, já a coleção Búfalo tinha cumprido perto de um terço do seu destino.
O que apresentamos é um dos primeiros publicados no país. Traz-nos a história de um pistoleiro contratado para acompanhar um rancheiro tido por honesto num assalto a uma fabulosa soma em dinheiro. Teve desde logo a garantia: "receberá tanto dinheiro que não terá tempo para o gastar no resto da vida". E o rancheiro ia acertando quando lhe pagou com um dólar de prata, mas um pequeno erro de cálculo pode modificar totalmente o desenrolar das coisas...
A capa, não assinada, mostra um momento decisivo em que o pistoleiro, de joelhos para beber água, depara com a presença ameaçadora de quem o tinha contratado e estava disposto a cumprir o prometido...

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

BUF125. A cada lobo sua morte



(Coleção Búfalo, nº 125)


Quando Nicolas Powell recebeu a visita de um membro da União Ganadeira de Puebla, propondo-lhe a compra do rancho que tinha erguido a pulso e transformado num dos mais ricos da região, percebeu que os tempos de paz tinham acabado e tinha de preparar-se para resistir a um ataque de um inimigo muito mais forte.
Reforçou a vigilância, escreveu ao filho que estava a estudar pedindo-lhe que regressasse o mais breve possível e respondeu aos primeiros ataques. A União não aceitava uma recusa e começou a criar problemas difíceis de ultrapassar até que, numa noite, Powell é atingido e fica às portas da morte. Chegado a Puebla, Glenn Powell ouviu do pai as últimas palavras que lhe identificaram os agressores e continuou a sua luta contra a poderosa empresa.
A partir daqui, o senhor Louis Rock traz-nos um conjunto variado de artifícios para Glenn se livrar dos homens da União. Sabendo-se à partida o resultado disto tudo («A cada lobo sua morte»), a novela só tem interesse pelo artifício escolhido

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

BUF124. Três homens sem piedade

(Coleção Búfalo, nº 124)


"Era a velha lei do Oeste. Criadores de gado contra agricultores; vaqueiros contra ovelheiros; ovelheiros contra madeireiros, e os sioux contra todos".
Os três homens de mau aspeto entraram neste ambiente na busca de alguém que os tinha burlado. Eram antigos lutadores do exército da Confederação e a vida dura e de pobreza que se seguiu à derrota curtiu-os para outros feitos. Ali iriam encontrar quem os tinha burlado e um traidor à causa. Não mostraram piedade. Mas souberam apoiar aqueles que, em determinado momento, pareciam o elo mais fraco.
Este é mais um livro de Henry Keystone, uma novela contada em linguagem muito dura onde, por vezes, o cinismo dominava.
A capa, não assinada, mostra um aspeto da luta dos três homens a apoiar os colonos contra os que não queriam que eles ocupassem as terras livres.

domingo, 4 de dezembro de 2016

BUF123. Caminho de vingança

(Coleção Búfalo, nº 123)
Bruce Dawson era médico da Union Pacific uma empresa que procedia à construção da linha de caminho de ferro entre Nova York e San Francisco. Era dotado de grande honestidade e bondade e todos os que careciam dos seus cuidados encontravam nele a maior atenção e competência. Casou com Lotte, filha de um engenheiro da companhia e, na própria noite de casamento, teve de prescindir das delícias do momento para ir tratar de um pistoleiro que tinha sido baleado.
Um dia, o pagador de salários da companhia deixou à sua guarda um valor elevado pois tinha de deslocar-se a uma terra distante. Bruce prestou-se para esse favor e foi o pior que fez na vida. O seu local de pernoita foi assaltado, Lotte violada e abatida… Bruce partiu para a vingança que veio a consumar de uma forma um tanto confusa de acordo com o relato de Keystone. Mas nesse processo viria de novo a encontrar uma jovem que lhe traria a felicidade.
A capa, excelente, representa Bruce a prestar assistência à esposa, no momento da morte, e ouvindo dos seus lábios as últimas palavras, referentes a quem executara tão vil acto.

terça-feira, 29 de novembro de 2016

BUF122. A formiga o tigre

(Coleção Búfalo, nº 122)
«Quando pisares uma formiga, assegura-te que ela está bem pisada, porque pode chegar o dia em que a formiga se converta em tigre e te esmague a ti».
Começa em tom proverbial este livro que nos mostra como, em Winslow, uma cidade do Oeste onde a Lei não tinha chegado, um rancheiro sem escrúpulos destruiu toda uma família para lhe ficar com os bens. Mas um dos membros dessa família conseguiu escapar ao massacre, regressando dez anos depois para exigir o que lhe pertencia e satisfazer o desejo de vingança. A formiga tinha-se convertido em tigre.
Esta narrativa de Ros Talbot é muito interessante e o livro é um bom exemplar desta fase da Coleção Búfalo. Na novela, a própria mulher não tem um papel secundário, ela tem uma efetiva participação na ação embora num sentido negativo.

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

BUF121. O pistoleiro das Rochosas

(Coleção Búfalo, nº121)
Jess Dumond abandonou o seu rancho à procura do homem que tinha enganado e abandonado a sua irmã e contribuído para a morte dos seus dois irmãos. Associou-se a um bando, tornou-se no istoleiro das Rochosas, e, na sequência de um assalto em que tinha sido abandonado pelos companheiros, chegou a Anaconda onde uma surpresa o esperava. Finalmente, parecia ter encontrado o rasto do homem que tanto procurara. E a sorte fez com que encontrasse alguém que o ajudou a mudar de vida.
Este livro é mais um bom registo de Dave Turner, que já conhecemos de «O quinto condenado», o qual surge neste 13º ciclo da Coleção Búfalo, mais uma vez excelente.

sábado, 16 de julho de 2016

BUF120. O pistoleiro e a corda

(Coleção Búfalo, nº 120)


Um homem, Edgar Randall, é condenado à forca pela morte de uma mulher, dona de um rancho e esposa de McCoy, um pistoleiro e jogador. O filho do condenado, Young Randal, chega a povoação na ela de um famoso pistoleiro, Seth Coolidge, com o objetivo de averiguar as razões da morte do pai e fazer justiça pelas suas mãos.
McCoy também pretende saber a verdade acerca da morte da mulher. Uma estranha aliança estabelece-se entre os dois homens e todas as investigações os conduzem ao rancheiro Cornish Ellington a quem o juiz Wingrade pretende ver morto por saber algo de negativo sobre a sua pessoa.
Esta confusão de interesses desemboca numa séria batalha entre estes homens que acaba com o necessário esclarecimento e o abraço fraternal entre McCoy e Young Randall.
A nota que acompanha a capa deste livro nada tem a ver com o seu conteúdo...

domingo, 3 de julho de 2016

BUF118. Ódios de raças


(Coleção Búfalo, nº 118)


O velho rancheiro tinha construído uma razoável fortuna depois de ter espoliado a terra aos índios que habitavam primitivamente aquela zona. Ao chegar ao final da vida, via com desgosto que era um ser abandonado ao qual quase nenhum dos filhos ligava. Uma jovem índia que trabalhava no rancho chamou a sua atenção e então um plano maquiavélico tomou forma na sua mente: e se casasse com ela e deixasse todos os seus bens aos que tinha espoliado, deserdando os que o tinham abandonado?

O conhecimento das suas intenções foi o despertar do ódio adormecido e um conflito sem limites começou a desenhar-se...

J. Tell, com o registo de mais de 15O obras em Portugal, algumas com outro pseudónimo, traz-nos numa descrição do conflito na família e entre brancos e índios num ambiente de tempestade que lhe associa um carácter fantasmagórico...

A capa, não assinada, mostra a mulher índia no momento em que se preparavam para a enforcar e em que era defendida pelo homem que a adorava...
Nos próximos posts, vamos proceder à publicação integral desta obra utilizando a divisão original em capítulos.

sábado, 2 de julho de 2016

BUF117. "Apache"

(Coleção Búfalo, nº 117)


Um apache, de nome Jerónimo, revoltou-se contra a exiguidade das reservas que tinham sido atribuídas aos índios e começou a atacar a zona fronteiriça entre o México e Texas. Tanto bastou para que, em outras regiões afastadas daquela, outros índios começassem a praticar actos de vandalismo nalguns casos apoiados oportunisticamente por brancos que queriam aproveitar-se da situação.

Um rancheiro, caracterizado por desenvolver um ódio enorme a todos os índios, resolveu combater esta situação e, quando se apercebeu da razão de fundo da mesma, soube distinguir entre os que tinham uma atitude positiva e os que se dedicavam aos actos de vandalismo. No seu coração deixou de existir ódio o que foi suficiente para lhe permitir desenvolver o amor por uma linda índia criada num rancho vizinho e em relação à qual, em momento anterior, tinha tido uma reacção nada recomendável, ofendendo-a e humilhando-a.

Fred Dennis é um autor com apenas 15 registos em Portugal todos na APR.

A capa, não assinada, retrata um aspecto da luta do rancheiro que odiava apaches contra um branco escondido atrás de uma pedra que conseguiu deixar no local em que se escondia um cadáver de índio para o induzir em erro.

sexta-feira, 1 de julho de 2016

BUF116. Caçador de fugitivos

(Coleção Búfalo, nº 116)


Ruck Brockaw, sargento da polícia rural do Texas, era perito na perseguição a fugitivos a quem apanhava com tremenda eficácia. Na presenta aventura, partiu em perseguição de um evadido da prisão que, na fuga, matou um homem que estava noivo da mulher com quem se relacionava antes de ser preso.
O fugitivo encontrou-se com um ex-presidiário que o convenceu a roubar dinheiro a um bando, empreendendo ambos nova fuga. Brockaw veio a encontrar-se com o bando e juntou-se ao mesmo com o objetivo comum de apanharem os fugitivos, mas sem indicar a sua condição de polícia.
Após a travessia do Deserto Branco, chegados ao México em condições humanas deploráveis, foram desarmados e acolhidos por um mexicano o qual tivera contato com os fugitivos. Ao fim de pouco tempo, os perseguidores rebelam-se contra os mexicanos e tudo acaba em tiroteio, adornado por um romântico enlace entre a filha de Chavez e o polícia rural.

quarta-feira, 29 de junho de 2016

BUF115. Aqui vai a morte


(Coleção Búfalo, nº 115)


Mel ia casar e mandou recado ao seu irmão, Ed, para se dirigir a Everton, povoação a meio caminho entre Prescot e Phoenix, povoação dominada por pistoleiros e negócios sujos. Mel era detentor do único saloon e casa de jogo onde não se praticava batota e isso atraiu a ira e gula do cacique Hodges que o mandou matar para se apoderar do seu espaço.
À chegada a Everton, Ed deparou-se com o cadáver de Mel e com uma mulher, noiva deste, com quem já estivera relacionado. Compreendeu então a razão do chamamento a que fora submetido e rejeitou a reaproximação que aquela mulher pretendia. Depois, abateu pistoleiro a pistoleiro até vingar a morte de Mel.
Apesar de algum interesse, este livro de Mortimer Cody torna-se enfadonho talvez pelo estilo literário que o mesmo usou. Lido parte dele, compreendeu-se como se iria desenrolar e qual a menina com quem Ed haveria de ser feliz.

BUF114. Sangue pede sangue

(Coleção Búfalo, nº 114) Capa e texto indisponíveis.

terça-feira, 21 de junho de 2016

BUF112. O quinto condenado

(Coleção Búfalo, nº 112)


«Colorado» Jim, também chamado «Nevada» Jim ou «Risonho» Jim condenou cinco homens à morte, porque na sequência do assalto a uma diligência onde viajava a sua mãe esta foi abatida. Próximo do local do ataque abriu 5 sepulturas e aí foi depositando os corpos daqueles de quem se foi vingando.
Acontece que «Colorado» era o quinto homem que participara no assalto sem saber que a mãe viajava na diligência. Ele próprio que levou um tiro dos viajantes, ficou ferido no próprio local, sendo tomado por um dos que foram atacados e foi tratado como um sobrevivente.
A procura do quarto condenado iria entroncar na estranha história de um jovem raptado pelos índios e criado por estes durante quase uma vintena de anos a quem o pai continuava a procurar. «Colorado» foi abordado por dois indivíduos sem escrúpulos para se fazer passar por esse jovem dadas as semelhanças entre ambos. Ao aceitar participar nessa farsa, acabou por encontrar o quarto homem e uma jovem que lhe fez mudar as intenções.
Dave Turner tem aqui um livro com uma história de desenrolar muito facilitado, mas com certa piada. Vale a pena lê-la para saber como «Colorado» se vingou de si próprio.

Leia O quinto condenado (Versão Integral)

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

BUF110. Um nova-iorquino entre índios


(Coleção Búfalo, nº 110)


Depois das aventuras já aparecidas na Coleção Arizona («Um nova-iorquino no faroeste» e «um enigma no faroeste», Fred Collins partiu com a sua noiva, em lua de mel com destino a Nova York. A carruagem em que seguiam servia também para transportar um preso acompanhado por dois guardas. Mary não gostou muito da companhia, mas a presença do noivo tudo parecia suplantar.
A verdade é que os seus receios tinham razão de ser, pois o comboio foi assaltado e Fred viu-se envolvido na perseguição do prisioneiro entretanto libertado à força. Caiu na mão de índios e, a partir daí, um conjunto de peripécias entre os mesmo tomou conta da novela bem ao estilo de V. Saint Kasymr, isto é, Vasco Santos.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

BUF107. Zimmermann, o pistoleiro



(Coleção Búfalo, nº 107)

Esta é a verdadeira história de Leo Zimmerman o tristemente célebre pistoleiro do Arizona. O facto que se relata mais adiante é real, e apenas as personagens secundárias são fruto da minha imaginação do autor. O referido facto, muito modificado, foi aproveitado pelo cinema numa excelente versão.
As passagens que aqui deixamos relatam alguns dos passos necessários para mobilizar o homem que, afastado das armas, um dia se dispôs a vencer o pistoleiro devido ao pedido de uma jovem e após uma serie de humilhações.
A capa é notável pela fidelidade ao encontro da jovem com um urso feroz e o seu salvador. Eis mais um bom livro da Coleção Búfalo.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

BUF106. Território índio


(Coleção Búfalo, nº 106)
"Estavam no terceiro dia de marcha e tinham já alcançado o coração do território índio.
Muitas milhas em redor, somente os índios habitavam aquela região e poucos brancos se haviam até então aventurado em tais paragens e os poucos que o tentaram ou foram mortos ou se viram obrigados a regressar a Santo António, muitos deles feridos.
Somente os colonos se permitiam tais aventuras.
Eram homens empedernidos e coadjuvados por verdadeiras mulheres, os que constituíam a maioria das caravanas.
Muitas delas tinham sido destruídas e os seus componentes chacinados depois das mais cruéis torturas. Mais do que uma devia a salvação aos bravos Federais que, apesar de também sofrerem baixas, nunca deixavam sem resposta um apelo daqueles desgraçados." - é este o ambiente deste «Território Índio» assinado por Ajamaro, autor com apenas quatro obras registadas em Portugal, todas publicadas pela APR.
A capa, não assinada, parece mostrar alguém a rezar perante uma sepultura a qual, no fundo, simboliza as inúmeras vítimas da árdua luta sustentada pelos colonos para atravessar aquele território. Uns tiveram sepultura condigna outros ficaram ao Sol à espera dos abutres... No entanto, esta não devia ter sido a capa deste livro, mas sim a do anterior publicado na coleção.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

BUB105. Vida por amor



(Coleção Búfalo, nº 105)

Nelson Montgomery era um rapaz brigão e cedo teve de fugir da terra que o viu nascer devido à falsa acusação de que havia morto alguém, deixando a mãe com a tarefa de arranjar provas da sua inocência. O seu percurso não foi nada recomendável com assaltos em que procurou não ferir ninguém até que chegou a Kansas City onde viria a conhecer a mulher dos seus sonhos.
Associado a um bandido mexicano, veio a saber que este se preparava para atacar o rancho da sua amada e tudo fez para o defender. No momento da chegada da sua mãe a Kansas City com o indulto tinha acabado de enfrentar o chefe da quadrilha, matando-o, mas ficando moribundo. Foi triste o adeus de Nelson Montgmory o que deu a «Vida por amor» uma tonalidade comovente.
Tal como demonstraremos oportunamente, a capa nada tem a ver com o livro, mas com o número seguinte da coleção Búfalo, do mesmo autor, e com o titulo «Território Índio». Mas foi assim que foi publicado e assim seguiremos com algumas passagens.

domingo, 24 de janeiro de 2016

BUF103. O filho do mistério


(Coleção Búfalo, nº 103)
Este livro, com uma capa deplorável, até é engraçado. Um homem que não conhece a sua identidade, posto repentinamente perante a notícia de que os seus pais não são quem pensava, parte para o desconhecido procurando saber quem é.
A caminhada que encetou trouxe-lhe alguns encontros surpreendentes e um mapa. Curiosamente, este mapa levá-lo-ia até quem poderia trazer-lhe os motivos pelas quais alguém o havia adotado e lhe tinha atribuído o nome que usava.
No final, o encontro com a bela Lilian foi a sua melhor recompensa.

sábado, 16 de janeiro de 2016

BUF102. Com sangue também se paga


(Coleção Búfalo, nº 102)

A. G. Murphy. é um especialista em questões de caravanas que têm de atravessar território índio, deixando sempre uma porta aberta para o diálogo, e vencer batalhas com salteadores que gostem de se apropriar do alheio. Desta vez, a acção essencial não é no interior da caravana, mas, fora dela, com forças que combatem esses salteadores.
Para além disso, consegue introduzir nas suas novelas acções em que a paixão entre dois seres seja em geral contrariada. Neste caso, a personagem central apaixonou-se por uma linda princesa índia, Minetake, e resolveu raptá-la a fim de consumarem o seu amor.
Assim, em determinado momento, o herói desta novela vê-se acossado pelos índios que pretendem castigá-lo pelo seu atrevimento (e abuso de confiança, pois abriram-lhe as suas tendas e partilharam a sua comida) em se apoderar de Minetake e, por outro lado, em luta aguerrida contra salteadores muitas vezes traiçoeiros...
Já sabem quem ganhou no fim, mas as perípécias são bastante engraçadas.
A capa, não assinada, retrata-nos momentos dessa luta fantástica que a novela descreve.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

BUF101. O último rebelde


(Coleção Búfalo, nº 101)

A bela ideia chave deste livro não nos foi indiferente. Durante mais de cinquenta anos bailou na nossa cabeça e, finalmente, o livro voltou às nossas mãos. Oh! Quantas vezes recordei aquelas palavras: «Salvaste-me a vida e eu dei-te o coração».
Temos de provar que isto acontece mesmo em «O último rebelde». É, por isso, que a partir de hoje e nos próximos dias vamos publicar, em formato passagens, o livro por inteiro. Eis o prólogo...

A guerra da Secessão americana principiou em 12 de Abril de 1861. Depois de várias alternativas, a vitória inclinou-se definitivamente para o lado das Repúblicas da União.
Texas permaneceu sempre fiel aos confederados do Sul, embora no seu território não se houvesse travado nenhuma batalha importante, mas apenas algumas escaramuças.
Em 3 de Abril de 1865 o general Lee, com 60 000 homens, rendeu-se em Appomatox-Court--House às tropas do Norte, acaudilhadas pelo general Grant.
No dia 9 do mesmo mês, o general Johnston entregava-se em Raleigh com o resto das tropas sulistas, e essa rendição acabou com aquela sangrenta guerra civil, que durara quatro anos, e que se deu oficialmente por terminada em 27 de Abril de 1865.
Mas nem todos os componentes do exército sulista se conformaram com a rendição e muitos fugiram, de preferência a tornarem-se prisioneiros da União.
Entre estes, contava-se o major Ronald Watterfield.
Membro de uma abastada família de Alabama, e sulista até à medula, juntou ao seu redor um numeroso grupo de homens audazes e decididos, como ele fiéis ao seu ideal e que sempre conseguira iludir as fortes tropas da União, cujo Governo oferecera uma recompensa avultada a quem o entregasse.
Durante mais de dois meses não se falou senão do último rebelde. O eco das suas façanhas chegou aos mais ignorados recantos da jovem nação americana, até que de súbito, um dia, o grupo dissolveu-se e não mais se tornou a ouvir falar do major Watterfield, como se a terra o houvesse tragado.
Passou tempo, e aquela pujante nação, que se dedicava plenamente à sua tarefa colonizadora e expansiva, esqueceu aquele nome, mas a oferta de uma recompensa continuou de pé, pois que o Governo não podia deixar sem castigo o único homem que ousou desafiar o seu nascente poderio. 
Eis a estrutura da obra: